O que as empresas podem aprender com a infância?

Brincalala Recreação Criativa
19 de ago.
3 min de leitura

• Curiosidade, ludicidade, descanso, conexão, liberdade para errar. •

Palavras que nos remetem à infância - e que, por muito tempo, foram tabus dentro das organizações.

Mas os tempos mudam. À medida que compreendemos o que realmente impulsiona inovação, pertencimento e bem-estar no ambiente de trabalho, redescobrimos uma velha conhecida: a brincadeira! E com ela, as infâncias que, mesmo quando adultas, ainda nos habitam.

A infância ensina o que a gestão muitas vezes desaprende

Se observarmos o comportamento das crianças, veremos ali um manual de inovação vivo:

Elas experimentam sem medo de errar;
Criam com os recursos que têm;
Cooperam naturalmente com outras crianças, com o ambiente;
Descansam quando estão cansadas.

Se esses princípios parecem simples, talvez seja porque são mesmo. Mas muitas vezes, o mais simples é o mais importante e desafiador. Como incorporá-los ao universo corporativo que, por tanto tempo, foi moldado pela hierarquia, rigidez e produtividade a qualquer custo?

Felizmente, algumas grandes empresas como Google, Netflix e Lego vêm provando, com resultados concretos, que ambientes mais humanos, leves e criativos não apenas são possíveis: são também altamente lucrativos. A chave? Segurança psicológica, confiança mútua e espaço para o lúdico.

Brincar é coisa séria: o valor estratégico do lúdico no trabalho

Segundo o relatório Cultura Corporativa: Lazer e Produtividade, a famosa política dos “20% do tempo” do Google - que liberava um dia por semana para os funcionários explorarem projetos pessoais - foi responsável por produtos bilionários como Gmail e AdSense.

O segredo? Liberdade criativa, autonomia e uma dose generosa de curiosidade.

Outro estudo interno da empresa, chamado Projeto Aristóteles, identificou a segurança psicológica como o principal fator de sucesso das equipes.

Ambientes onde os colaboradores se sentem à vontade para errar, brincar, perguntar e criar - exatamente como numa infância saudável.

Brincar no trabalho, portanto, não é um luxo. É uma estratégia de performance. E mais: uma estratégia de cuidado.

A infância é potência de futuro - inclusive nas empresas

Hoje sabemos que brincar não é apenas um passatempo. É linguagem de desenvolvimento, um campo fértil para a empatia, o raciocínio lógico, a coordenação motora e, sobretudo, para a construção do humano em relação.

A infância nos ensina que:

Criatividade nasce da liberdade.
Produtividade floresce no bem-estar.
Colaboração é mais potente que competição.
O descanso não atrapalha o trabalho - ele o sustenta.

Trazer esses aprendizados para o mundo corporativo é urgente. Não apenas para criar ambientes mais agradáveis, mas para transformar as relações que sustentam o trabalho.

E se o melhor dia da sua empresa fosse um dia de brincar?

Imagine um dia em que o escritório se transforma.

Tapetes coloridos. Música ao fundo.

Histórias contadas com o corpo, com instrumentos, com afeto.

Crianças transitando entre as estações de brincar.

Sorrisos trocados entre colegas que se veem de outro jeito.

O ritmo é outro. As relações se reconfiguram.

Um respiro necessário no meio da lógica dos prazos.

Esse é o Kids Day da Brincalalá: um convite à reconexão com o brincar.

Levamos para dentro das empresas a nossa expertise de 12 anos em criar experiências significativas para a infância e adultos que ainda carregam sua criança interior.

É um dia que marca a memória da equipe, das famílias e da cultura da empresa. Um dia que ensina sem precisar dizer.

O futuro do trabalho conversa com a infância

O trabalho do futuro será cada vez mais sobre relações. Sobre pertencimento. Sobre imaginar soluções novas para problemas antigos. E ninguém faz isso melhor do que uma criança em estado de brincadeira.

Incluir a infância no ambiente corporativo - seja através de políticas mais humanas, que assumam a infância como verdadeiramente significativa e que perdura, seja através de ações como o Kids Day - é abrir espaço para o que há de mais genuíno, criativo e potente em nós.

• Se é na infância que tudo começa, ela nos mostra o caminho que retorna ao essencial. •